Não pude deixar de acompanhar as manchetes dos jornais em torno da posse de Patrícia Amorim, nova presidente do Flamengo, o atual campeão brasileiro. As matérias chamavam a atenção para o fato de, depois de 144 anos, o time eleger para presidência uma mulher. Para alcançar esse patamar, Amorim não só representou o Clube na natação, mas foi vice-presidente dos Esportes Olímpicos e atualmente é vereadora. Esporte, mídia e política irmandados.
Apesar do acontecimento parecer um avanço para as mulheres, existem algumas contradições, pois se no futebol, aceita-se, ainda que com 93 votos de diferença, uma presidente mulher, ainda temos problemas para aceitar as mulheres jogando futebol, haja vista a falta de apoio dos Clubes e de outros setores de criaem Ligas, Campeonatos que sejam tão televisionados quando o futebol masculino. Vamos ver se as mulheres mudam o esporte ou, então, teremos de ver o esporte mudando as mulheres.
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